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quinta-feira, 17 de março de 2016

MONONUCLEOSE ( Doença do Beijo)




            A mononucleose, causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), é mais conhecida como 'doença do beijo', pois esta seria a principal forma de transmissão. Depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, o vírus tende a permanecer para sempre no organismo da pessoa. Pode ser assintomática ou apresentar sintomas que incluem fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Na boca, freqüentemente aparecem pequenos pontos avermelhados na região do palato (céu da boca). Sintomas como febre e dor de garganta geralmente diminuem dentro de um par de semanas. No entanto, outros sinais como fadiga, aumento dos gânglios linfáticos e baço inchado podem durar por algumas semanas.

Buscando ajuda médica

         Se você estiver sentir qualquer um dos sintomas listados, considere comunicar um médico. Caso descanso e uma dieta saudável não aliviem os sintomas dentro de uma semana ou duas ou seus cessarem e depois voltarem, marque uma consulta médica.
       Um clínico geral provavelmente conseguirá fazer o diagnóstico de mononucleose, podendo também ser um infectologista ou pediatra, no caso das crianças. A análise dos sintomas é a chave mais importante para o diagnóstico da mononucleose. O médico irá examiná-lo em busca de sinais da infecção, incluindo sua garganta, pele e abdômen. Os exames para ajudar a confirmar o diagnóstico incluem:
         Exames sorológicos: um teste pode ser feito para detectar a presença de anticorpos para o vírus EpsteinBarr no seu corpo. Este exame dá resultados dentro de um dia, mas não pode detectar a infecção durante a primeira semana da doença .
Hemograma completo: um hemograma completo pode ser feito para descartar outras infecções.

Tratamento de Mononucleose

          Exames de fígado podem ser feitos para descobrir se o vírus está afetando esse órgão. Se o teste de mononucleose é negativo, o médico pode testá-lo para uma infecção por citomegalovírus ou outros organismos.
          Não há tratamento específico disponível para mononucleose. O tratamento envolve principalmente repouso e beber muitos líquidos. Pessoas que tiveram mononucleose uma vez desenvolvem anticorpos para a doença, não podendo contraí-la novamente.
         Os corticosteroides são os medicamentos recomendados para aliviar alguns de seus sintomas, como inchaço da garganta e amígdalas. Além disso, o tratamento da mononucleose pode envolver medicamentos para infecções secundárias.
        Ocasionalmente, uma infecção estreptocócica acompanha a dor de garganta da mononucleose. Você também pode desenvolver uma sinusite aguda ou uma amigdalite. Se assim for, pode ser necessário o tratamento com antibióticos para essas infecções bacterianas que o acompanham.

          Mas cuidado: amoxicilina e outros derivados de penicilina não são recomendados para pessoas com mononucleose. Na verdade, algumas pessoas com mononucleose que tomam um destes medicamentos podem desenvolver uma erupção cutânea. A erupção, no entanto, não significa necessariamente que eles são alérgicos ao medicamento. Se necessário, outros medicamentos estão disponíveis para tratar infecções que podem acompanhar a mononucleose. Porém é necessário procurar ajuda médica antes de se automedicar.

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