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quarta-feira, 23 de março de 2016

Doenças periodontais

A Periodontite está relacionada aos tecidos de sustentação do dente (osso). Essas doenças têm subclassificações de acordo com o risco da doença, potencial bacteriano, idade, fatores de risco como doenças sistêmicas (diabetes), e fatores extrínsecos como tabagismo.
 As doenças periodontais podem ter um pequeno caráter inflamatório de gengiva, bem como levar a perda do elemento dental, se essa atingir os tecidos de sustentação dos dentes.
 A principal causa das doenças gengivais é a formação e acúmulo de Placa Bacteriana. Defini-se placa bacteriana como um conglomerado de depósitos orgânicos e inorgânicos nas superfícies de dentais, língua, restaurações e próteses (acúmulos moles de bactérias e células epiteliais, polissacarídeos, proteínas, lipídios, fósforo, flúor, potássio, cálcio, entre outros).
A fonte desses depósitos da placa é principalmente a saliva e à medida que o conteúdo mineral da placa aumenta, a massa torna-se calcificada (principalmente pela ação do cálcio), formando dessa maneira o cálculo, conhecido popularmente como TÁRTARO.
O desequilíbrio biológico entre as ações da placa bacteriana e o sistema de defesa do organismo do hospedeiro gera então as doenças periodontais. Os principais sintomas do hospedeiro são os sinais clínicos de inflamação na gengiva, com, vermelhidão, inchaço, dor e sangramento. Embora os sinais clínicos sejam visíveis até ao hospedeiro pode-se dizer que a doença periodontal e silenciosa fazendo com que o paciente procure ajuda do profissional especializado muitas vezes tardiamente.
 O tratamento das doenças periodontais, encontram-se nas técnicas de remoção da placa bacteriana e cálculo, que podem estar supragengivais ou subgengivais. A principal consulta periodontal é quando o profissional passa ao paciente as técnicas de remoção das placas bacterianas por meio da higienização e fisioterapia oral/dental diária com escova de dente e fio dental. As técnicas que cabem ao profissional são de  raspagem  e  polimento das superfícies dos dentes língua, restaurações e próteses por meio de instrumentais ultrasônicos e/ou curetas manuais.
 Ainda de acordo com a classificação, tratamento e prognóstico das doenças periodontais podem ser associadas técnicas terapêuticas de controle químico, como o uso de colutórios (bochechos), bem como terapias antibacterianas com medicações sistêmicas (uso de antibióticos). Depois de uma série de terapias conservadoras, o profissional ainda pode usar técnicas cirúrgicas para melhorar a remoção da placa bacteriana e cálculo, principalmente aqueles que se encontram subgengivais (embaixo da gengiva).
 O tratamento periodontal não termina com essas terapias, pois as doenças periodontais são consideradas transitórias, sítio localizadas e incuráveis. Existem alguns autores que usam o termo de cura controlada, justificando dessa forma que o tratamento não termina e necessita de um controle rigoroso tanto profissional quanto diário nas técnicas de higiene do paciente. Esse controle profissional é definido de acordo com a classificação e prognóstico da doença, bem como a reeducação de higiene oral do paciente. O controle ou retorno do paciente ao profissional pode ser de 3 e 6 meses de intervalo entre as consultas.

terça-feira, 22 de março de 2016

Como limpar as escovas de dente

Como limpar as escovas de dente


Tão importante quanto o hábito de escovar os dentes, deveria ser o hábito de limpar a escova de dentes. O banheiro é o local mais contaminado da casa e a cada descarga do vaso sanitário, estamos contaminando o ambiente. Se a escova de dente estiver sobre a pia ou outro local desprotegido, ficará contaminada também. No caso pode estar contaminada por coliformes fecais e até vermes, que chegam até a escova através das gotículas de água lançadas no ambiente durante a descarga.



Um dos cuidados fundamentais seria a descarga do vaso sempre com a tampa fechada e a sua limpeza constante com água sanitária.

Outro fator importante seria sempre guardar a escova dentro de um armário, ou caso não se tenha, usar sempre um protetor de plástico.

Antes de escovar os dentes faça um bochecho com água para retirar os resíduos maiores que podem estar entre os dentes. Isso evita que fiquem presos na escova e entrem em putrefação.

Após a escovação, a escova deve ser muito bem lavada com água corrente. Não enxugue em toalhas que estão no banheiro, pois podem estar contaminadas também. Procure apenas retirar o excesso de água batendo o cabo da escova na pia.

Borrife a escova com uma solução de clorexidina a 0.12%. Você pode mandar fazer em farmácias de manipulação e colocar naqueles frascos pequenos que cabeleireiras usam para borrifar água nos cabelos. E borrifar essa solução nas escovas após lavá-las abundantemente com água. Clorexidine é encontrado também sob o nome comercial de Periogard.

Desinfetar as escovas é essencial. Elas podem trazer guardados vírus de herpes, de hepatite, bactérias de problemas gengivais e da cárie. Também coliformes fecais e vermes, dependendo de onde se encontram.

Se você tem herpes, a desinfecção da escova com clorexidina 0,12% ajudará que a lesão regrida logo. Também ajudará no tratamento e prevenção de doenças periodontais e gengivais.

As escovas devem ser trocadas em um período de 2-3 meses, aproximadamente. Os usuários de aparelhos fixos devem trocá-las com frequência maior, pois as peças do aparelho fixo tendem a destruir as cerdas mais rapidamente.

Compartilhar escovas de dente é contraindicado. Você pode contaminar a outra pessoa que a usar.

Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO 

segunda-feira, 21 de março de 2016

A Síndrome de Down e a Odontologia

A síndrome de Down (SD) é uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida comotrissomia 21A criança portadora de Síndrome de Down, assim como qualquer criança, deve ser levada ao dentista ainda no primeiro ano de idade, antes mesmo do nascimento dos primeiros dentes. Se o paciente frequentar o consultório dentário desde a infância, o tratamento torna-se mais simples.

Ao tratar de um paciente portador da Síndrome de Down, o cirurgião-dentista deve estar atento, primeiramente, às limitações desse paciente. Depois, é preciso conhecer os diferenciais que esses pacientes apresentam, principalmente quando falamos dos aspectos craniofaciais e bucais.

O profissional deve ficar atento a algumas alterações comuns nesses pacientes, pois elas podem servir, inclusive, para diagnosticar a Síndrome de Down. Entre as alterações de ordem geral, dental e craniofacial presentes nesses pacientes, podemos citar o atraso na erupção dos dentes, a baixa incidência de cáries e a alta suscetibilidade a doenças periodontais.


Mesmo apresentando mineralização completa, os dentes dos portadores de Síndrome de Down podem sofrer atraso na erupção. A dentição decídua também pode apresentar alteração na sequência e os casos de anomalias dentárias são frequentes. Estima-se que mais de 80% dos pacientes com Síndrome de Down apresentem alterações na estrutura dentária e desarmonias oclusais.

Com relação à baixa incidência de cáries, os autores que pesquisaram sobre o assunto, entre eles Creighton & Wells, são unânimes em afirmá-la. Uma das possíveis causas para isso seria a erupção retardada dos dentes, além de uma composição salivar diferenciada.
A morfologia dentária dos portadores de Síndrome de Down também é diferente. A pouca presença de fóssulas e fissuras e as superfícies oclusais mais planas (conseqüência do bruxismo) também podem ser responsáveis pelo baixo índice de cárie nesses pacientes.


Ao contrário das cáries, que não são muito freqüentes quando comparadas a pacientes normais, os portadores de Síndrome de Down apresentam um alto índice de doenças periodontais.
A doença periodontal em pacientes portadores de Síndrome de Down mostra-se precoce e severa. As deficiências motoras e neurológicas dificultam a higienização bucal desses pacientes, tornando as doenças periodontais mais suscetíveis. 
Entretanto, a principal causa do alto índice de doenças periodontais talvez seja a deficiência imunológica comprovada, em que o organismo apresenta dificuldade para combater as bactérias presentes no biofilme dental. 
A dificuldade em se combater as bactérias faz com que as doenças periodontais sejam mais agressivas nesses pacientes, desenvolvendo-se mais rapidamente. Tanto a dentição decídua quanto a permanente podem ser afetadas, podendo causar mobilidade dentária, presença de cálculo dental, reabsorção óssea severa ou, ainda, perda precoce dos dentes. 
O alto índice de doenças periodontais em pacientes portadores de Síndrome de Down reforça a importância de uma boa higiene bucal. É importante que os pais levem seus filhos frequentemente ao dentista e que o profissional de odontologia também fique atento a esses diferenciais.

Estudos comprovam que um paciente especial que comece a frequentar o dentista ainda no primeiro ano de vida pode ser tratado normalmente e reage bem ao tratamento. 

Língua geográfica


A Língua geográfica, também chamada de glossite migratória benigna, erupção errante da língua, glossite areata exfoliativa, eritema migratório ou eritema migrans é um distúrbio benigno cuja principal característica são as lesões erosivas eritematosas (avermelhadas), com bordas irregulares, cinzento-esbranquiçadas, um pouco salientes, que lembram os contornos de um mapa geográfico e podem migrar de uma área para outra da língua.


Há descamação das papilas linguais filiformes na região das placas que possuem tamanhos variados e que têm função abrasiva e formato cônico; enquanto as papilas fungiformes com formato de cogumelo e função gustativa permanecem como pontos mais elevados.


As lesões não comprometem o paladar e podem permanecer ativas por períodos curtos ou longos, regredir espontaneamente e reaparecer depois, sendo que alimentos condimentados, ácidos ou bebidas alcoólicas podem provocar ardência e queimação, apesar de serem quase sempre assintomáticas.


A prevalência é maior no sexo feminino, e as lesões podem surgir nos primeiros anos de vida, Como a condição é benigna, não há preocupações e deve-se tranquilizar o paciente; embora alguns autores a relatam como anomalia de desenvolvimento, ou que possa ter fundo emocional ou carência vitamínica.


Já a língua fissurada (também chamada de língua escrotal), é relatada como tendo componente hereditário, sendo a anomalia congênita mais prevalente na cavidade bucal estando presente em quase 6% da população. Não possui tratamento específico.

Saúde bucal do idoso.

A importância da saúde bucal do idoso.

Os dentes não envelhecem, eles podem permanecer fortes a vida toda com os devidos cuidados como, boa escovação, ida ao dentista com frequência para que possa ser feita limpeza profunda e prevenção de futuras doenças bucais, e uma boa alimentação também.

Além das doenças que todos conhecem e são mais frequentes como cáries, os idosos podem sofrer de um problema chamado periodontal, que é quando as gengivas se retraem de mais, por isso a importância da ida com frequência ao dentista para que possa detectar se é doença ou fato natural.

Xerostomia também é uma doença que atinge os idosos. É quando a boca fica seca demais devido a medicamentos anti-hipertensivos e antidepressivos.

No entanto a melhor prevenção é ir  sempre ao dentista,  além da prevenção  irar prolongar a vida  de seus dentes.


quinta-feira, 17 de março de 2016

MUCOCELE , causa e tratamento.

MUCOCELE 


A mucocele é uma lesão benigna de boca muito comum. Ela consiste numa bolha que surge quase sempre em lábio inferior, às vezes azulada, e é causada pelo extravasamento da saliva no tecido conjuntivo por causa do rompimento do ducto de uma glândula salivar. Ou seja: a glândula salivar se rompe e espalha seu conteúdo na parte de dentro da mucosa do lábio.


Causa

A  mucocele pode ser pequenininha (1 mm) ou bem grande, e sua causa costuma ser um trauma local: uma mordida, uma batida, etc. Muitas crianças têm o hábito de mordiscar o lábio, o que acaba causando a mucocele. Outros locais nos quais ela pode aparecer: debaixo da língua (nesse caso, recebe o nome de rânula), na parte de dentro da bochecha e em lábio superior (o que é muito raro).

Tratamento

A mucocele não é uma lesão com a qual você precise ficar preocupado, mas você terá que procurar um dentista, porque certos tipos de câncer, como o carcinoma mucoepidermoide, têm o mesmo aspecto de uma mucocele.  Mas CALMA, mucocele nada tem a ver com câncer. Em alguns casos ela regride sozinha, mas na maioria das vezes é preciso intervir. O tratamento consiste em um procedimento chamado marsupialização (que é a remoção do “teto” da lesão) ou na remoção completa da glândula salivar rompida. Mas pode ficar tranquilo: existem muitas e muitas outras glândulas salivares menores na região, essa não vai fazer falta. 

MONONUCLEOSE ( Doença do Beijo)




            A mononucleose, causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB), é mais conhecida como 'doença do beijo', pois esta seria a principal forma de transmissão. Depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, o vírus tende a permanecer para sempre no organismo da pessoa. Pode ser assintomática ou apresentar sintomas que incluem fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação do fígado e hipertrofia do baço. Na boca, freqüentemente aparecem pequenos pontos avermelhados na região do palato (céu da boca). Sintomas como febre e dor de garganta geralmente diminuem dentro de um par de semanas. No entanto, outros sinais como fadiga, aumento dos gânglios linfáticos e baço inchado podem durar por algumas semanas.

Buscando ajuda médica

         Se você estiver sentir qualquer um dos sintomas listados, considere comunicar um médico. Caso descanso e uma dieta saudável não aliviem os sintomas dentro de uma semana ou duas ou seus cessarem e depois voltarem, marque uma consulta médica.
       Um clínico geral provavelmente conseguirá fazer o diagnóstico de mononucleose, podendo também ser um infectologista ou pediatra, no caso das crianças. A análise dos sintomas é a chave mais importante para o diagnóstico da mononucleose. O médico irá examiná-lo em busca de sinais da infecção, incluindo sua garganta, pele e abdômen. Os exames para ajudar a confirmar o diagnóstico incluem:
         Exames sorológicos: um teste pode ser feito para detectar a presença de anticorpos para o vírus EpsteinBarr no seu corpo. Este exame dá resultados dentro de um dia, mas não pode detectar a infecção durante a primeira semana da doença .
Hemograma completo: um hemograma completo pode ser feito para descartar outras infecções.

Tratamento de Mononucleose

          Exames de fígado podem ser feitos para descobrir se o vírus está afetando esse órgão. Se o teste de mononucleose é negativo, o médico pode testá-lo para uma infecção por citomegalovírus ou outros organismos.
          Não há tratamento específico disponível para mononucleose. O tratamento envolve principalmente repouso e beber muitos líquidos. Pessoas que tiveram mononucleose uma vez desenvolvem anticorpos para a doença, não podendo contraí-la novamente.
         Os corticosteroides são os medicamentos recomendados para aliviar alguns de seus sintomas, como inchaço da garganta e amígdalas. Além disso, o tratamento da mononucleose pode envolver medicamentos para infecções secundárias.
        Ocasionalmente, uma infecção estreptocócica acompanha a dor de garganta da mononucleose. Você também pode desenvolver uma sinusite aguda ou uma amigdalite. Se assim for, pode ser necessário o tratamento com antibióticos para essas infecções bacterianas que o acompanham.

          Mas cuidado: amoxicilina e outros derivados de penicilina não são recomendados para pessoas com mononucleose. Na verdade, algumas pessoas com mononucleose que tomam um destes medicamentos podem desenvolver uma erupção cutânea. A erupção, no entanto, não significa necessariamente que eles são alérgicos ao medicamento. Se necessário, outros medicamentos estão disponíveis para tratar infecções que podem acompanhar a mononucleose. Porém é necessário procurar ajuda médica antes de se automedicar.

quarta-feira, 16 de março de 2016

GRANULOMA GRAVÍDICO

GRANULOMA GRAVÍDICO 


         Durante a gestação, por causa da ação dos hormônios femininos, a gengiva    feminina se torna mais suscetível a inflamações, podendo sangrar e provocar mau hálito. Conhecido como “granuloma gravídico” quando presente em grávidas, o granuloma piogênico manifesta-se clinicamente como uma lesão lobulada ou plana, pediculada podendo apresentar em alguns casos, a superfície ulcerada. Como características histológicas evidentes há presença de tecido de granulação em áreas de proliferação endotelial e de espaços vasculares e massas lobuladas de tecido hiperplásico.


Por isso se faz tão necessário a mulher durante o período de gestação faça o acompanhamento com um dentista.

sexta-feira, 11 de março de 2016

Você sabia que o Brasil é o quinto país do mundo em incidência de Câncer bucal? Saiba mais sobre essa doença que pode levar a morte, caso não venha ser diagnosticada em seu estágio inicial.

Atenção ao câncer bucal

O Brasil é o quinto país do mundo em incidência de câncer de boca, o que inclui os tumores malignos de lábios e da cavidade oral. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, este é o oitavo tipo de câncer mais frequente nos homens e o nono entre as mulheres.


O câncer de boca é uma denominação que inclui os cânceres de lábio e de cavidade oral (mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua oral e assoalho da boca). Dentre os fatores que podem levar ao câncer de boca são idade superior a 40 anos, vício de fumar cachimbos e cigarros, consumo de álcool, má higiene bucal e uso de próteses dentárias mal-ajustadas.


Veja abaixo os sintomas que você deve ficar atento para prevenir um câncer de boca ou garganta:

  • Ferida na boca sem cicatrização (sintoma mais comum)
  • Dor na boca que não passa (também muito comum, mas em fases mais tardias)
  • Nódulo persistente ou espessamento na bochecha
  • Área avermelhada ou esbranquiçada nas gengivas, língua, amídala ou revestimento da boca
  • Irritação, dor na garganta ou sensação de que alguma coisa está presa ou entalada na garganta
  • Dificuldade ou dor para mastigar ou engolir
  • Dificuldade ou dor para mover a mandíbula ou a língua
  • Inchaço da mandíbula que faz com que a dentadura ou prótese perca o encaixe ou incomode
  • Dentes que ficam frouxos ou moles na gengiva ou dor em torno dos dentes ou mandíbula
  • Mudanças persistentes na voz ou respiração ruidosa
  • Caroços no pescoço
  • Perda de peso
  • Mau hálito persistente


As principais formas de prevenção, portanto, são : parar de fumar, reduzir o consumo de bebidas alcoólicas e usar filtro solar labial. Outra recomendação é ficar atento às feridas na região que demorem mais de 15 dias para cicatrizar. Não quer dizer que necessariamente sejam câncer, más é preciso investigar. Ao notar qualquer lesão suspeita, procure um médico ou estomatologista.


Como é feito o diagnóstico do câncer de boca ?

É feito por meio de uma suspeita clinica, baseada no aspecto da lesão, sintomas e fatores de risco. Porém, o diagnóstico definitivo só pode ser éfeita através de biópsia.

quinta-feira, 10 de março de 2016

GENGIVITE E PERIODONTITE ,causas, sintomas, tratamento e prevenção.

GENGIVITE E PERIODONTITE 

A inflamação da gengiva (gengivite) é desencadeada pelo acúmulo da placa bacteriana, que se forma principalmente pela má higiene dos dentes. A região fica avermelhada, inchada e costuma sangrar. A simples remoção da placa bacteriana resolve o caso, mas se não for feita o quadro pode evoluir para periodontite. Isso ocorre a partir do momento em que as fibras e os tecidos que suportam a arcada dentária ficam comprometidos. Neste momento, sem intervenção de um especialista, há risco de perda de dentes. Vale lembrar que a predisposição genética é um fator relevante para o aparecimento.


 Causas da gengivite

A causa principal da doença é a placa bacteriana. Essas placas produzem toxinas que irritam a mucosa da gengiva, causando a gengivite. Entre outras causas pode-se citar: má oclusão dos dentes, formação de tártaro, cáries dentárias, baixa produção de saliva, cigarro, certos medicamentos e a exposição a metais pesados, por exemplo, o chumbo e o bismuto. A gengivite pode também ser uma manifestação de enfermidades como herpes labial, diabetes, epilepsia, AIDS, leucemia ou hipovitaminoses. Parece também existir um fator genético de predisposição, sendo recomendável, nesses casos, redobrar-se os cuidados sobre os dentes e a gengiva.

Sintomas

Os principais sinais e sintomas da gengivite são gengivas vermelhas, inchadas e hipersensíveis que podem sangrar espontaneamente ou durante a escovação. A gengivite pode criar espaços entre a gengiva e os dentes, onde se acumulam resíduos de comida e a placa bacteriana, causando mau hálito, gosto ruim na boca e mudanças na forma como os dentes se encaixam ao mastigar. Geralmente ocorre uma retração da gengiva, deixando os dentes com uma aparência mais alongada. Em casos mais avançados pode haver secreção de pus ao redor dos dentes e na bolsa gengival.
Tratamento
 Os primeiros passos no tratamento da gengivite simples são a escovação e o uso correto do fio dental. Se já houver placas bacterianas muito endurecidas e aderidas aos dentes, formando o tártaro (cálculo gengival), será necessária uma limpeza realizada pelo dentista. Nos casos mais sérios, os antibióticos e anti-inflamatórios podem ser um recurso terapêutico importante. A cirurgia periodontal é reservada para quando essas outras intervenções terapêuticas não surtirem efeitos.
Prevenção
  • Manter uma boa higiene bucal. 
  • Visitar o dentista regularmente, a cada seis meses, pois uma vez que a placa se acumule e endureça, apenas ele pode removê-la. 
  • Escovar corretamente os dentes e fazer uso apropriado do fio dental. 
  • Alimentar-se corretamente para garantir uma nutrição adequada. 
  • Evitar cigarros e outras formas de tabaco. 
  • Tomar cuidado com certos remédios que podem causar gengivite.





BOCA SECA OU XEROSTOMIA, causas,diagnóstico e tratamento.

BOCA SECA OU XEROSTOMIA

Com o avanço da idade, as glândulas salivares diminuem a produção, o que pode provocar secura na boca e, consequentemente, dificuldades para falar, mastigar e engolir alimentos. A saliva fica mais viscosa, espessa e espumosa e a língua arde, um quadro que também afeta a sensibilidade do paladar.

Causas
O hábito de fumar e de ingerir bebidas alcoólicas, além do uso de determinados medicamentos, como antidepressivos e anti-hipertensivos, Terapia contra o câncer (radioterapia/quimioterapia), doenças autoimunes, estresse também contribuem para a redução da salivação.

Diagnóstico

Todos temos a boca seca de vez em quando. Mas, quando esta sensação persiste, você pode estar com um problema na produção de saliva. Os sintomas de boca seca incluem:
·       Sensação de secura e pegajosidade em sua boca;
·       Dificuldade de deglutição;
·       Sensação de queimação em sua língua;
·       Sensação de secura em sua garganta;
·       Lábios rachados;
·       Paladar reduzido ou um gosto metálico em sua boca;
·       Feridas na boca;
·       Mau hálito freqüente;
·       Dificuldade de mastigar/falar.

Tratamento

 A única maneira definitiva de curar a boca seca é tratando sua causa. Se o seu problema é resultado de medicação, seu médico poderá mudar sua prescrição ou dosagem. Se suas glândulas salivares não funcionam normalmente, mas ainda produzem alguma saliva, seu médico poderá lhe dar um medicamento que ajude as glândulas a funcionarem melhor.
Se a causa de sua boca estar seca não puder ser eliminada você poderá restaurar a umidade de sua boca de diversas maneiras. Seu dentista pode recomendar hidratantes bucais, como substitutos de saliva. Enxagues com soluções bucais especialmente formuladas para diminuir a secura também podem aliviar o problema

Dicas para evitar a boca seca

·       Beber água ou bebidas sem açúcar com frequência;
·       Evitar bebidas com cafeína, como café, chá ou alguns refrigerantes, que também podem causar a secura da boca;
·       Mascar gomas sem açúcar ou chupar balas duras sem açúcar para estimular o fluxo de saliva (se houver alguma glândula salivar funcionando);
·       Não utilizar tabaco ou álcool, que ressecam a boca;
·       Estar ciente de que alimentos condimentados ou salgados podem causar dor em uma boca seca;
·       Utilizar um hidratante bucal, durante a noite.




quarta-feira, 9 de março de 2016

Afta, causa, diagnóstico e tratamento

        

AFTA

Também conhecida como estomatite aftosa, uma das doenças mais comuns da mucosa bucal, atinge cerca de 20% da população mundial, sobretudo jovens. São lesões dolorosas, múltiplas ou solitárias, são pequenas mas incomodam muito. As aftas podem ser precedidas por ardência, coceira ou formigamento.

Causas

  • HIV/Aids: O vírus do HIV, que pode levar à Aids, ataca diretamente o sistema imunológico. Pessoas infectadas com esse vírus são mais propensas ao surgimento de aftas e elas costumam ser um dos primeiros sinais de ação do HIV no organismo
  • Câncer: a imunidade também abaixa quando o paciente tem câncer, principalmente por causa do tratamento realizado com radioterapia e quimioterapia
  • Diabetes: diabéticos não tratados ou com a doença mal controlada, a saliva costuma apresentar grandes quantidades de açúcar, que encoraja o crescimento do fungo
  • Infecções vaginais: o mesmo fungo causador da afta é o responsável por algumas infecções vaginais também. Apesar de não ser muito perigosa, esse tipo de infecção costumar causar mais problemas a mulheres grávidas, pois a doença pode ser transmitida ao bebê durante o parto.
  • Estresse emocional
  • Deficiência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico na dieta
  • Período menstrual
  • Mudanças hormonais
  • Alergias a alimentos. - Alimentação com características suave, doce e fria ou morna. Os alimentos picantes e quentes acentuam a dor

Diagnóstico profissional.

Dado que se trata de um problema frequente que geralmente não apresenta complicações, mas que incomoda, muitas pessoas optam por deixar que o processo siga seu curso normal ,utilizando paliativos para aliviar a dor. Consulte o médico quando: 

- não desaparecem depois de 14 dias, ou - se forem muito dolorosas ou recorrentes. 

- Evitar as lesões das mucosas da boca: mastigando lentamente os alimentos, para não morder o interior dos lábios e bochechas.

- Usar enxagües orais e analgésicos, como a xilocaína viscosa.

- Em alguns casos, o especialista receita alguma pomada ou medicamento tópico (por exemplo, corticosteroides) para aplicar diretamente nas aftas. 

- Também pode-se enxaguar a boca com uma colher de água oxigenada em 1 copo (8 oz.) de água.

- Realizar uma consulta precoce ao dentista para que este possa investigar a etiologia do problema.

- aparecerem após tomar algum medicamento;

Tratamento

O tratamento depende da causa a qual deve ser investigada por um especialista, por meio de uma adequada história clínica e um completo exame físico do paciente. Não existe remédio milagroso para afta, nenhuma substância cura a úlcera de um dia para o outro. Os tratamentos atuais visam acelerar o processo de cicatrização da lesão e diminuem a sua frequência e gravidade.

Conselhos para prevenir e aliviar à dor

Ainda que não haja uma cura definitiva para as aftas, já que podem reaparecer em pacientes com pré-disposição, recomenda-se certas medidas gerais tanto para prevenção como para aliviar à dor, porem a melhor prevenção é  ainda uma adequada higiene bucal (não agressiva).



DR. RODRIGO COSTA SILVA Rua Guajajaras 40 quinto andar sala. 507 Centro Belo Horizonte / MG. CEP. 30.180-910Tel: 31-3274-8845 e 31-99967-8845




Afta, causa, diagnóstico e tratamento

        

AFTA

Também conhecida como estomatite aftosa, uma das doenças mais comuns da mucosa bucal, atinge cerca de 20% da população mundial, sobretudo jovens. São lesões dolorosas, múltiplas ou solitárias, são pequenas mas incomodam muito. As aftas podem ser precedidas por ardência, coceira ou formigamento.

Causas

  • HIV/Aids: O vírus do HIV, que pode levar à Aids, ataca diretamente o sistema imunológico. Pessoas infectadas com esse vírus são mais propensas ao surgimento de aftas e elas costumam ser um dos primeiros sinais de ação do HIV no organismo
  • Câncer: a imunidade também abaixa quando o paciente tem câncer, principalmente por causa do tratamento realizado com radioterapia e quimioterapia
  • Diabetes: diabéticos não tratados ou com a doença mal controlada, a saliva costuma apresentar grandes quantidades de açúcar, que encoraja o crescimento do fungo
  • Infecções vaginais: o mesmo fungo causador da afta é o responsável por algumas infecções vaginais também. Apesar de não ser muito perigosa, esse tipo de infecção costumar causar mais problemas a mulheres grávidas, pois a doença pode ser transmitida ao bebê durante o parto.
  • Estresse emocional
  • Deficiência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico na dieta
  • Período menstrual
  • Mudanças hormonais
  • Alergias a alimentos. - Alimentação com características suave, doce e fria ou morna. Os alimentos picantes e quentes acentuam a dor

Diagnóstico profissional.

Dado que se trata de um problema frequente que geralmente não apresenta complicações, mas que incomoda, muitas pessoas optam por deixar que o processo siga seu curso normal ,utilizando paliativos para aliviar a dor. Consulte o médico quando: 

- não desaparecem depois de 14 dias, ou - se forem muito dolorosas ou recorrentes. 

- Evitar as lesões das mucosas da boca: mastigando lentamente os alimentos, para não morder o interior dos lábios e bochechas.

- Usar enxagües orais e analgésicos, como a xilocaína viscosa.

- Em alguns casos, o especialista receita alguma pomada ou medicamento tópico (por exemplo, corticosteroides) para aplicar diretamente nas aftas. 

- Também pode-se enxaguar a boca com uma colher de água oxigenada em 1 copo (8 oz.) de água.

- Realizar uma consulta precoce ao dentista para que este possa investigar a etiologia do problema.

- aparecerem após tomar algum medicamento;

Tratamento

O tratamento depende da causa a qual deve ser investigada por um especialista, por meio de uma adequada história clínica e um completo exame físico do paciente. Não existe remédio milagroso para afta, nenhuma substância cura a úlcera de um dia para o outro. Os tratamentos atuais visam acelerar o processo de cicatrização da lesão e diminuem a sua frequência e gravidade.

Conselhos para prevenir e aliviar à dor

Ainda que não haja uma cura definitiva para as aftas, já que podem reaparecer em pacientes com pré-disposição, recomenda-se certas medidas gerais tanto para prevenção como para aliviar à dor, porem a melhor prevenção é  ainda uma adequada higiene bucal (não agressiva).


DR. RODRIGO COSTA SILVA Rua Guajajaras 40 quinto andar sala. 507 Centro Belo Horizonte / MG. CEP. 30.180-910Tel: 31-3274-8845 e 31-99967-8845